Federação pede investigação contra Carrefour por contratação ilegal

A Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) pediu para o Ministério Público Federal investigar as empresas Carrefour, Vector Segurança Patrimonial e Cordialle Segurança Patrimonial. A Fenavist alega que as três companhias têm feito contratações ilegais de profissionais de segurança para atuar nas lojas da rede de supermercados. 

Federação alega que casos de racismo comprometem todo o setor.

Reprodução

A Fenavist exige mudanças na contratação dos profissionais de vigilância, alegando que o Carrefour tem sido palco de diversos casos de racismo  praticados pelos seguranças de suas lojas.

“Como é fato público e notório, o histórico de violência e racismo das empresas representadas é recorrente, acarretando danos a todos os consumidores e pessoas abaladas direta ou indiretamente pela situação, porquanto ofertam e prestam o serviço de forma inadequada”, afirmam os representantes da Fenavist, do escritório Costa Couto Advogados.

Segundo Juliano Costa Couto, advogado da Fenavist, “não se pode negar que se trata de conduta recalcitrante do estabelecimento contratante e também por parte das empresas representadas, cujos colaboradores, por seu claro despreparo, não tem ciência da importância do correto trato das situações, ensejando a prática de parâmetros discriminatórios baseados na raça, cujas consequências são nefastas para o segmento”.

Clique aqui para ler o pedido de investigação apresentado pela Fenavist

Representação no MPF 1.16.000.001683/2023/00

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