A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, visitou nesta quinta-feira (29) o Distrito Agroindustrial de Anapólis (Daia), em Goiás, maior polo farmoquímico da América Latina. Na ocasião, ela conheceu as fábricas da Geolab, uma indústria farmacêutica nacional que atua no segmento de medicamentos genéricos, e da Cargill, uma das maiores exportadoras de grãos do país.
“O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem tido um papel fundamental dentro da nova política industrial que estamos implementando, amparada na inovação e no conhecimento e alinhada aos desafios da agenda climática e ambiental, da transição energética e da transformação digital”, afirmou Luciana Santos.
A primeira visita foi à fábrica da Cargill, onde a ministra conheceu as instalações e conversou com a equipe da empresa. A Cargill emprega 11 mil profissionais em 17 Estados e no Distrito Federal. Na área de inovação, a Cargill tem cerca de 250 projetos desenvolvidos por ano. Todos eles elaborados no Centro de Inovação em Campinas (SP).
“A nossa missão é conectar o produtor ao consumidor final. Não adianta gerar produto caro. A gente trabalha todo dia para ser eficiente, gerar produtos competitivos no mercado nacional e internacional e abastecer a população”, disse o gerente da Cargill em Anápolis, Diego Araújo.
A comitiva chefiada pela ministra também visitou a indústria farmacêutica Geolab, que atualmente emprega em torno de 1,7 mil colaboradores. Luciana Santos e a assessora da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Julieta Palmeira, destacaram os investimentos do MCTI e os editais da Finep voltados para a inovação. O Governo Federal tem investido na Nova Indústria Brasil (NIB) por meios de editais para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
“Na Covid-19, nós sentimos a falta de insumos básicos e dos próprios IFAs, então sabemos que até os fármacos genéricos precisam de políticas públicas. Nosso desafio é acabar com essa dependência. Quando olhamos a NIB, vemos a importância dessa ação do governo para a soberania brasileira”, enfatizou a ministra.
A gerente executiva de Pesquisa e Desenvolvimento da Geolab, Thessa Londe, fez uma breve apresentação sobre os estudos realizados pela empresa e apontou a importância de ter investimentos federais para a inovação.
“A Geolab é uma empresa 100% brasileira e que está em crescimento. Então nós temos muito interesse em trazer inovação para dentro da indústria, porque a gente entende que só assim vamos ter crescimento”, ressaltou Thessa. Segundo ela, a empresa deve participar dos editais da Finep de fomento à inovação nas indústrias.