O professor e promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia Cristiano Chaves de Farias morreu na última segunda-feira (6/11), em Salvador, em decorrência de um câncer. Ele tinha 52 anos.
Quem o conheceu teve muita sorte, conforme atesta Caio Druso, advogado e procurador do Estado da Bahia, que classificou Chaves como grande civilista, autor de muita reputação e, sobretudo, gente muito boa.
“Os que conheceram o Cristiano Chaves professor, palestrante, promotor de Justiça, escritor multidisciplinar, que com a mesma destreza tratava de processos, de contratos, de famílias, de Carnaval, de música e de poesia, tiveram muita sorte. Mas sorte mesmo tivemos os seus incontáveis amigos. Cada um tem muitas histórias para contar de como ele era generoso e atento, de como sua inteligência trazia sempre novas questões, de como sua alegria e sua vontade de viver e de fazer viver contagiavam.”
Cristiano Chaves exercia a promotoria desde 1997. Com destaque para a área cível, ele atuou em cinco comarcas baianas: Mucugê, Carinhanha, Paulo Afonso, Feira de Santana e Salvador. Ao longo da carreira, foi autor de 22 obras sobre Direito.
Ele foi coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis, Fundações e Eleitorais (Caocife) em 2012, e do então Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania (Caoci) em 2014. De 2010 a 2020, foi assessor especial da Procuradoria-Geral de Justiça.
“No dia de sua partida, com que não contávamos, falei rapidamente com um desses tantos amigos, e ele me disse apenas: ‘Você não imagina como eu estou com a partida de Ploc’. É como estamos todos. O que consola é saber que Ploc vai seguir brilhando”, completou Druso