8 de janeiro
Em evento que marcará um ano dos atos de vandalismo contra o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, o Congresso será o palco do ato Democracia Inabalada, na segunda-feira (8/1), com a participação dos presidentes dos Três Poderes.
A solenidade poderá ser acompanhada ao vivo por meio dos veículos de comunicação dos Três Poderes. A cerimônia começará às 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional. Estarão presentes:
- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva;
- O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira;
- O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco;
- O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin;
- O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso;
- A ministra aposentada Rosa Weber, ex-presidente do STF;
- O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes; e
- O procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Ainda participarão do ato governadores de estados, ministros de Estado, secretários-executivos dos ministérios, presidentes de estatais e representantes de organizações da sociedade civil.
O palco ainda contará com a presença da ativista Aline Sousa, integrante do Movimento Catadores DF, que, como represente da sociedade civil, entregou a faixa presidencial a Lula na cerimônia da posse, no ano passado.
Hino, tapeçaria e Constituição
A cerimônia começará com a execução do Hino Nacional pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, acompanhada de grupo musical. Em seguida, os presidentes dos Três Poderes vão discursar.
Além de reafirmar a importância e a força da democracia brasileira, o evento celebra a restituição ao patrimônio público de alguns itens depredados durante a invasão. Haverá o descerramento de placa alusiva à restauração da tapeçaria de Burle Marx, que faz parte do acervo o Senado Federal, e a entrega simbólica da Constituição Federal que foi levada do STF durante os atos antidemocráticos, e posteriormente recuperada.
A tapeçaria de Burle Marx fez 50 anos em 2023. No ano passado, a peça foi rasgada e urinada pelos vândalos. O trabalho de restauro teve de ser feito em um ateliê especializado em São Paulo, uma vez que havia risco de manchar o tecido de algodão se fosse lavado. A restauração envolveu o trabalho de oito profissionais e custou R$ 236,2 mil.
Já a réplica da Constituição Federal que ficava exposta no Salão Branco do Supremo não sofreu nenhum dano. O exemplar foi entregue à Polícia Federal de Varginha (MG) pelo designer Marcelo Fernandes Lima, de São Lourenço (MG). Ele participou dos atos e disse que tomou o livro das mãos de outras pessoas para evitar que fosse destruído. Com informações da Agência Câmara de Notícias.